quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A prisão

A prisão

Amor é tudo, amor é você!

E não e deixe mais chorar!

Pois o tempo já passou!

O vento me enlouquece!

A brisa das tuas mãos não me deixa mais andar!

Estou parcialmente cego!

Completamente achado no mar da incerteza!

Porque a neve é escorregadia e plana!

Amor é você e que me deixa chorar!

Não me deixe mais em tanto perigo!

Sozinho, perdido-achado e medonho!

Me prenda no lago da solidão!

Não há mais espaço para nenhum outro filho!

Se puder, continue!

A andar e andar no vento da injustiça!

Me perca, se perca, nos perca depois de tudo!

Preciso de direção e não tenho remos nem mãos para isso!

Preciso nadar e não tenho uma cama suficiente pra fazê-lo!

Pois tenho uma alma e nem sou soldado e nem sou romano!

Nem sou eu, nem sou você nem nós!

O tempo cura o coração!

E eu irei me machucar!

Mas até lá, depois de tudo feito, posso nascer!

De dentro de uma morte prematura!

O vento nem cruza mais os nossos lençóis!

E o meu corpo é uma prisão!

Prisão da liberdade da minha alma!

E o meu corpo é a chave da minha perdição!

Onde vivo em uma era massiva!

Carregando as dores precoces!

Das chaves precoces!

Da prisão que se encontra em um autoflagelo!

E a prisão que é lago de solidão e mar de incerteza

Onde me prendo e me liberto

É onde me encontro parcialmente!

Libertando a minha alma livre!

Não, não!

O chão ainda é plano e me deixa chorar!

E o vento ainda me enlouquece!

Me deixe livre no lago, me prenda no mar!

E ainda choro e deixo a tua brisa me prender!

E vejo tudo escuro agora!

E nem sou pai!

E perdi!

Há mais um quarto para se nascer!

Na prisão de liberdade que é se perder!

Perdendo e nascendo descontroladamente!

Querendo um significado para tudo!


Iury Sousa e Silva

-Luleå, 12/11/2009-

Um comentário:

Anônimo disse...

Hello. And Bye.